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João “traiu” o PSB, mas não traiu seus princípios nem o povo da Paraíba; governador precisa agir com rigor para afastar o que resta de sabotadores

O PSB de Ricardo Coutinho e Carlos Siqueira perdeu o senso, o equilíbrio e o pior – a vergonha. Diante de uma realidade devastadora do ponto de vista moral e ético, mergulhado no descrédito que as investigações da Operação Calvário lançaram a legenda e a gestão do ex-governador, Ricardo e Siqueira tentam construir um discurso estúpido e colar a pecha de traidor no governador João Azevedo a quem só se pode atribuir uma culpa: a relutância em se afastar desse mar de lama e dessa quadrilha que se infiltrou na máquina administrativa, surrupiando milhões dos cofres públicos.

A grande indagação que a opinião pública paraibana faz hoje é sobre quais os verdadeiros objetivos do tão decantado projeto socialista sepultado nos escombros do que foi produzido pela Operação Calvário.

Já não há mais como disfarçar e evitar que a gestão de Ricardo seja associada ao que revelou as investigações, mostrando que um esquema criminoso, em atividade há muito tempo, desde o período da Prefeitura da capital, agia descaradamente respaldado pelo resultado das urnas, e cujo propósito maior seria saquear o dinheiro público como já ficou sobejamente comprovado pelo Gaeco.

Ivan pode destruir o que resta do PSB e apontar quem integrava o esquema criminoso que Siqueira quer desconhecer

Querer colar no governador João Azevedo cuja probidade é cantada em prosa e verso por figuras gabaritadas moralmente como o professor Francisco Barreto, conhecedor profundo das entranhas desse esquema criminoso, e um dos primeiros a denunciar suas atividades nefastas, transforma-se em exercício de cinismo e cafajestice que termina por credenciar ainda mais o alvo dessa investida desesperada e tendenciosa cujo intuito de contaminar o ambiente político, através de ataques desprovidos de veracidade, fica evidente demais.

A reação do presidente nacional do PSB se transforma em prova definitiva de que, o governador João Azevedo não tem por que ter mais contemplação nem tolerância com o que resta do esquema criminoso ainda infiltrado em sua gestão, dissimulando seus objetivos e fielmente vinculado ao superior interesse que orientava a sabotagem e o boicote denunciados por João.

População quer saber até aonde vão os tentáculos da Ocrim e se o coronel Chaves(E) era a única farda a fazer escolta da propina

Escândalos estão por acontecer e os fortes indícios de envolvimento de auxiliares ainda em cargos de confiança, cuja relação com a Ocrim investigada salta a vista precisa ser amputada e exonerações antecipadas como forma de satisfazer a indignação popular, que não consegue entender tanta complacência com o que já deixou de ser suspeita para se tornar fato.

A Imprensa vem alertando, criticando e divulgando diariamente as relações imorais de auxiliares entronizados no Governo e que cedo ou tarde cairão nas malhas da Operação Calvário haja vista os desdobramentos das investigações.

Governador revelou que sofreu sabotagem e boicote, mas precisa dizer de quem

A delação premiada que está sendo construída entre a Justiça e o ex-secretário Ivan Burity terá o efeito de um terremoto de magnitude 10 dentro do Governo e muitas reputações desabarão inevitavelmente principalmente aquelas ligadas ao ambiente militar já que delações apontam para esse setor envolvendo coronéis e outras patentes de destaque.

Com certeza que o Gaeco está querendo saber de Ivan Burity qual o papel do coronel Chaves à época Chefe da Casa Militar que, pela delação de Leandro Azevedo fazia a escolta do dinheiro da propina.

Com certeza, os promotores vão querer delimitar a extensão dessa participação, porque plausível acredita que ela não se restringisse apenas ao coronel falecido.

Clima continua tenso entre eles, e depois do espião não há como restabelecer a confiança

Pelo que se pode aferir dos ruídos que saem de dentro do Ministério Público, outras fardas, até mais graduadas, estariam envolvidas com o esquema criminoso, atuando em várias frentes, e sendo um dos principais irrigadores do propinoduto socialista.

Em razão desse oceano de robustas suspeitas fica difícil compreender a relutância do governador em não se antecipar as investigações e exonerar imediatamente essas figuras cujas trajetórias já dizem tudo sobre elas.

 

 

 

 

 

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