Justiça aceita terceira denúncia contra padre Egídio de Carvalho
Na denúncia, o Ministério Público da Paraíba pede a condenação de Egídio e Samuel, além do pagamento de R$ 525 mil. Os dois foram enquadrados pelo MP por apropriação indébita. A denúncia foi recebida no dia 22 de maio pelo juiz da 4ª Vara Criminal da Capital, José Guedes Cavalcanti, mas o documento apenas se tornou público nesta quarta-feira (29).
De acordo com o Ministério Público, caixas com celulares foram levadas para o hospital e, posteriormente, parte da carga desapareceu. Na época, a então diretora administrativa do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas, afirmou que mais de 100 aparelhos celulares teriam sido furtados da instituição.
Janynne afirmou que os celulares doados pela Receita Federal, oriundo de apreensões, seriam vendidos em um bazar solidário para comprar uma ambulância com UTI e um carro para distribuição de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade.
De acordo com a Polícia Civil da Paraíba, uma denúncia sobre o caso foi feita em agosto e imediatamente um inquérito policial foi aberto. Durante o curso das investigações, o padre Egídio de Carvalho renunciou ao cargo de diretor do hospital, alegando que estava se afastando para cuidar da saúde da mãe.
Samuel Segundo chegou a ser preso, mas responde em liberdade e cumpre medidas cautelares. O suspeito seria coordenador do setor de tecnologia da informação da instituição e foi desligado após a prisão.
Com G1