Justiça defende manter padre Egídio na prisão
A Justiça da Paraíba decidiu, na manhã desta terça-feira, manter as prisões do padre Egídio de Carvalho Neto, de Amanda Duarte e de Janine Dantas, investigados por corrupção e desvio de verbas públicas no Hospital Padre Zé, em João Pessoa. A decisão foi proferida durante sessão por videoconferência da Câmara Criminal Tribunal de Justiça da Paraíba.
Padre Egídio e as outras duas ex-diretoras do hospital foram presos durante a segunda fase da Operação Indignus, em novembro do ano passado. O desembargador Ricardo Vital seguiu o entendimento do Ministério Público, que se colocou contra a libertação dos réus, conforme o parecer da promotora Maria Laura Melo, que apontou a gravidade dos fatos que repercutiram diretamente na vida das pessoas vulneráveis que dependem daquela instituição para obter socorro médico.
Na decisão, o desembargador Ricardo Vital destacou os crimes denunciados em desfavor do padre Egídio de Carvalho e das ex-funcionárias do Hospital Padre Zé, citando entre outros fatores a ocultação de provas e falsificação de documentos. “Por essas razões, eu estou trazendo o entendimento aliado ao pensamento ministerial para dar provimento ao recurso, ratificando o decreto de custodiamento preventivo”, destacou o desembargador. A decisão foi acompanhada pelos demais desembargadores.