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Líder do Governo explica vínculo de secretário e descarta “acumulação”

O vereador Bruno Farias (Cidadania), como líder do governo, esclareceu a situação do médico intensivista Luis Ferreira, que assumiu interinamente o cargo de secretário municipal da Saúde de João Pessoa. De acordo com o pronunciamento do parlamentar, nesta quinta-feira (31), durante sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), a acusação de que o doutor Luis estaria acumulando cargos públicos é infundada.

“Desde que foi convidado para ser secretário, ele pediu desligamento de um de seus vínculos no Hospital de Trauma. Ocorre que lá os pagamentos não são feitos de maneira imediata. Você trabalha e há um lapso de 60 a 90 dias para o pagamento dos profissionais de saúde. Ele pediu desligamento em dezembro e recebeu seu último salário, referente ao mês de dezembro trabalhado, agora, no mês de março”, explicou. Farias também argumentou que, quanto à possibilidade de choque de horários, os plantões realizados pelo intensivista são noturnos e não acontecem todos os dias: “Ele cumpre integralmente sua jornada de trabalho enquanto servidor da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP)”.

Bruno também afirmou que, em diversas reuniões, testemunhou a competência do médico e que, sendo efetivado na titularidade da secretaria municipal de saúde, a cidade teria muitos ganhos: “Ele foi, por exemplo, um dos responsáveis, enquanto profissional de saúde, pela transformação do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena”. “Doutor Luis Ferreira é um desses expoentes da medicina paraibana que dedica o seu tempo a cuidar da vida das pessoas e, como resultado de seu trabalho no Trauma, aumentou a eficiência de serviços daquele hospital. Inclusive, por conta do seu desempenho é que ele foi convidado pelo prefeito Cícero Lucena para compor a equipe de auxiliares da gestão”, complementou.

Para reforçar a ideia de que a acusação se mostraria “vazia”, o vereador mencionou a situação da diretora de Atenção Básica à Saúde de João Pessoa, Rayanna Coelho, que estaria respondendo a uma denúncia protocolada pelo Conselho Municipal de Saúde em relação a um possível acúmulo de cargos ou falta de assiduidade: “Nós comprovamos, por ‘a mais b’, que as denúncias, além de infundadas, tinham um caráter político muito forte”.

Em resposta ao pronunciamento do líder do governo, o vereador Marcos Henriques (PT), que comentou a denúncia na tribuna, afirmou que seguirá acompanhando o caso. “Não deixarei de fazer minha obrigação como oposição”, disse.

 

O parlamentar Thiago Lucena (PRTB) acrescentou que é preciso ter cuidado ao apresentar denúncias, embora compreendesse que não tenha sido a intenção do colega Marcos Henriques criar factoides.

Secom CMJP

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