Márcia Lucena mantém a forma e MP desconfia de mutretas em licitações
Pela abundância de denúncias e processos, a campanha eleitoral no Conde deve se transformar num mar de lama, capaz de soterrar o que resta das duvidosas reputações do município, quase todas enterradas até o pescoço, nos mais memoráveis escândalos, e que já renderam tornozeleiras e outros adereços.
Vira e mexe sobe à tona uma pérola dos escândalos que abalam a Paraíba e, em particular aquele município, cujas belezas naturais fazem dele um paraíso na terra.
Governado por uma prefeita protagonista do maior escândalo de corrupção do Estado (Operação Calvário), onde fábulas foram desviadas dos cofres públicos, ela tem se esmerado em não perder a forma e sempre que possível volta à ribalta estrelando uma nova fuzaca.
O ministério Público, sempre vigilante e atuante, desconfia desta vez de certas licitações e abriu investigação para apurar o que estaria acontecendo naquele paraíso, onde também habitam as cobras mais venenosas.
O procedimento do MP está apurando, a denúncia de fraude no “procedimento de dispensa de licitação n.º 33/2017, cujo objeto foi a contratação de serviço de gestão, melhoria e manutenção do parque de iluminação pública, visando o desvio/apropriação de recursos públicos”, diz o MP.
A instauração do procedimento investigatório criminal é assinada pelo 1º Subprocurador-Geral de Justiça, Alcides Orlando de Moura Jansen, presidente da Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e Improbidade Administrativa – CCRIMP -.
“Instaurar o presente PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL para apurar a ocorrência de suposta irregularidade configuradora, em tese, de crime descrito no artigo 90, da Lei de Licitações e desvio/apropriação de rendas públicas, delineado no artigo 1.º, inciso I, do Decreto-Lei n.º 201/1967, tendo como investigada a Prefeita Municipal do Conde/PB, Sra. Márcia de Figueiredo Lucena Lira”.
Redação com informações de Marcelo José