Ministros de Lula vão pedir licença para votar nas eleições da Câmara e Senado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que todos os ministros que são congressistas se licenciem dos cargos na Esplanada para votar na eleição das presidências da Câmara e do Senado, em 1º de fevereiro. Os candidatos do presidente são Hugo Motta (Republicanos-PB), para chefia da Câmara dos Deputados, e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para o Senado.
Davi Alcolumbre conta com o apoio do PSD, MDB, PT, PL, PP, PDT e PSB, além de seu partido, o União Brasil. Juntas, as siglas somam 69 senadores. No entanto, o voto é secreto e individual. São necessários ao menos 41 para se eleger em 1º turno.
4 MINISTROS VOLTAM AO SENADO
Wellington Dias (Desenvolvimento Social); Camilo Santana (Educação); Renan Filho (Transportes); e Carlos Fávaro (Agricultura).
8 DEPUTADOS MINISTROS VOLTAM À CÂMARA
Motta também conta com apoio expressivo de seus pares deputados.
Candidato oficial do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é uma posta de partidos antagônicos como PT e PL. Com o anúncio de apoio do Avante, o deputado alcançou o endosso de 18 partidos que somam 495 deputados.
Para se eleger, o candidato precisa de 257 votos.
Os ministros que devem se licenciar para votação na Câmara: Alexandre Padilha (Relações Institucionais); Luiz Marinho (Trabalho); Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário); Juscelino Filho (Comunicações); André Fufuca (Esportes); Celso Sabino (Turismo); Sonia Guajajara (Povos Indígenas); e Marina Silva (Meio Ambiente).
DO TL
Mas do que o número, o presidente Lula quer carimbar as candidaturas vencedoras como as “do governo”, mesmo que na prática não se possa esperar essa conduta nos próximos dois anos.
Com Poder 360