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Ministros destacam pioneirismo do G20 Social na política externa

Publicado em 14/11/2024

O G20 Social, iniciativa inédita criada pelo Brasil, dá voz à sociedade civil nas discussões de política externa, afirmaram os ministros presentes na abertura do evento nesta quinta-feira (14), no Rio de Janeiro. A proposta reforça a necessidade de atender às demandas da população na formulação de decisões que podem impactar o mundo inteiro.

Para o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República e coordenador-geral do G20 Social, o pioneirismo brasileiro coloca o cidadão no centro das discussões globais. “As decisões do G20, se não são imperativas para os estados nacionais, são orientativas para políticas públicas no mundo todo. Já são 33 mil pessoas credenciadas no G20 [Social] que estão aqui, ou circulando”, destacou.

O fórum, criado durante a presidência do Brasil no G20, busca abrir espaço para organizações da sociedade civil contribuírem com pautas como desigualdade, sustentabilidade e governança global. Segundo Macêdo, o evento é um marco para dar voz aos países do Sul Global. “Se o G20 Social der certo, nunca mais esses bacanas vão fazer o G20 sem a participação do povo”, declarou.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destaca a discussão sobre reforma da governança global como aspecto inovador da gestão brasileira no G20 – Fernando Frazão/Agência Brasil

Diálogo com a sociedade

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, ressaltou a importância de ouvir as demandas populares na formulação das políticas do G20. Ele destacou os três eixos prioritários da presidência brasileira: combate à fome e à pobreza, desenvolvimento sustentável com transição energética e reforma da governança global.

“Não poderia haver uma discussão efetiva sobre esses temas se não houvesse diálogo com a sociedade”, disse Vieira. A reforma da governança global, proposta inovadora do Brasil no G20, defende maior representatividade no Conselho de Segurança da ONU e mais interação com a Assembleia Geral.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, também pontuou o impacto transformador do G20 Social. “O que estamos vivenciando aqui é um legado de transformação, esperança e valorização que o Brasil quer deixar para o mundo”, afirmou.

Acolhimento no Rio de Janeiro

Abrindo o evento, o prefeito Eduardo Paes destacou a necessidade de os líderes globais conectarem suas ações às demandas populares. “Os líderes globais governam para o povo. Então é preciso ouvir o que o povo tem a dizer”, afirmou.

O G20 Social reúne organizações, acadêmicos e entidades civis e apresentará sugestões para embasar as discussões da Reunião de Cúpula do G20, que acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro.

 

Reprodução: Redação do JampaNews
Com informações de Wellton Máximo – Agência Brasil

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