MPF investiga Jovem Pan; presidente do grupo renuncia
Deu o site do Leandro Demori:
Aqui está o argumento central do sólido inquérito civil público aberto a pouco pela Procurador Regional dos Direitos do Cidadão Adjunto em São Paulo para investigar a Jovem Pan:
O MPF suspeita que a JOVEM PAN é parte central da incitação ao caos que terminou com atos criminosos ontem em Brasília.
O argumento central assinado pelo procurador Yuri Corrêa da Luz faz o óbvio – e que já vinha sendo denunciado há anos: atores públicos como a Jovem Pan INCITARAM a população para, ao fim, pessoas tomarem atitude criminosa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Para lembrar: isso é crime.
Art. 359-L. Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais:
Pena – reclusão, de 4 a 8 anos, além da pena correspondente à violência.
No documento de 29 páginas o MPF detalha diversos momentos em que a Jovem Pan veiculou “em reportagens, debates ao vivo e comentários no formato de coluna e opinião” conteúdos desinformativos.
Esses conteúdos, segundo o inquérito, tiveram potencial para:
“(…) minar a confiança dos cidadãos na idoneidade das instituições judiciárias brasileiras e na higidez dos processos democráticos por elas conduzidos.”
O MPF pede à emissora detalhes de diversos programas e também de seus apresentadores.
E também IMPEDE que a emissora delete ou modifique conteúdos para tentar falsear a verdade.
Renúncia
O empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, dono da rádio, renunciou hoje ao cargo de presidente do Grupo JP.
Transcrito do site de Leandro Demori