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Não apenas João, mas também Romero devem abrir os olhos para as manobras de Cássio

Há uma movimentação pelos lados do contraforte da Borborema que sinalizaria para uma mudança de candidato na corrida pelo Palácio da Redenção.

O até então inquestionável Romero Rodrigues, prefeito mais bem avaliado da história municipal campinense, pode estar sendo substituído pelo ainda imaturo Pedro Cunha Lima cujo único cacife é ser filho do agora destronado Cássio.

O velho coronel ainda respira politica

Ao contrário de Pedro, que anda esfuziante e feérico pelos arredores da capital, juntando-se ao que presta e não presta, na busca de consolidação e apoios para sua juvenil pretensão de governar os paraibanos, reacendendo assim o prestígio político da dinastia; Romero aportou em Cabedelo onde parece ter fundeado a âncora e nunca mais foi visto atracando em outro porto, o que pode ser entendido como um fracasso a tentativa de reaproximação, através do filho Mercinho, com o magoado prefeito de João pessoa, Cicero Lucena, a quem Romero negou apoio na eleição municipal de olho grande na sigla do MDB ainda sem estar sob o domínio de outro clã campinense, a família Vital do Rego, hoje senhora absoluta do espólio político do finado Zé Maranhão.

Romero é candidato e ponto final

Romero parece ter cometido um erro de avaliação ao apostar na aventura de eleger um demagogo radiofônico que, de tão pé frio terminou por contaminar com o coronavírus o padrinho Zé Maranhão e perder dois coelhos de uma cajadada só.

Junto com Nilvan nessa maré de azar, o prefeito campinense, que viu o cavalo passar selado em João Pessoa, e não teve coragem de montar.

O pequeno príncipe desfile pelo estado

Pela desenvoltura como anda o filho de Cássio, ao rondar o quintal de João Azevedo, estendendo a mão generosa como um príncipe herdeiro, apesar do abalo sofrido pelo pai, em termos de densidade eleitoral, expressada pela derrota surpreendente para o Senado e na queda impressionante sofrida pelo jovem parlamentar, entre uma eleição e outra, quando despencou do primeiro lugar para o rabo da gata, em termos de votação, pode se aferir que Romero vai ter que começar a brigar dentro de casa para se firmar como candidato.

Os oito anos de exitosa administração de Romero, cujos índices atingiram a estratosfera da aprovação (80%), não sensibilizaram Cássio e tanto ele duvidaria da capacidade eleitoral do primo que vem estimulando o filho sair de sua letargia política para disputar cargos mais elevados, que o recomendam pela hereditariedade.

João constrói alianças

No entanto, no entorno do ex-prefeito Romero Rodrigues a convicção é de que, ele é o melhor e mais bem avaliado candidato da Oposição e é candidato a preço de hoje, e “ponto final”.

Se até as eleições alguém provar que exibe melhores condições para disputar, Romero terá a grandeza para abrir mão da postulação, revela uma fonte das mais credenciadas.

Pelo sim pelo não, João e Romero – principalmente Romero – devem abrir bem os olhos, porque vem chumbo grosso pela frente.

E por detrás também.

 

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