O Conde de Márcia Lucena será a pedra no sapato de João nesta campanha eleitoral
O cenário eleitoral deste ano começa ser delineado pelas muitas manifestações de pré-candidatos aos cargos de vereador e prefeito. Nos bastidores, a movimentação já é intensa, desde que ficaram definidas as datas quando as urnas serão acionadas e darão seu veredito.
Muitos tentam a reeleição e outros iniciam a jornada em busca do poder, e outros sem serem candidatos também arriscam a sorte no tabuleiro político na procurar para forjar liderança em futuros embates.
Um dos que não disputam mandato, mas colocam em jogo seu futuro seria o governador João Azevedo, um politico de laboratório forjado in vitro e que possui pouca experiência em pleitos eleitorais, a não ser aquele que o conduziu em andor para o Palácio da Redenção, carregado nos braços de um esquema, que depois se mostrou devastador do ponto de vista da moralidade.
Neófito em política, pouco afeito percorrer os labirintos que constroem as relações de bastidores; sem macete para a convivência com as raposas felpudas deste meio ambiente ocupado por predadores de extremada selvageria, João tem-se mostrado relutante para decidir sobre o tema, que já empolga e toma conta do noticiários e do dia a dia do Estado.
No seu entorno, alguns aprendizes de feiticeiro remexem o caldeirão político, produzindo muito mais fumaça do que fórmulas eficazes parra manipular os ingredientes, que borbulham nos tubos de ensaio de onde alguns sapos começam sair em vez de príncipes.
No cenário anunciado de 175 municípios, onde seu partido vai disputar as eleições, João tem alguns abacaxis que devem ser descascados para reforçar sua liderança e terá que ser vitorioso para mostrar musculatura.
O mais emblemático deles seria o Conde pelo significado de reduto do PSB, cuja prefeita Márcia Lucena representa o que de mais expressivo ainda possui o ex-governador Ricardo Coutinho no cenário político estadual.
Márcia seria o calo seco, a pedra no sapato, o calcanhar de Aquiles de João por tudo o que significa em termos de oposição ao governador. A sua reeleição representaria a fragilidade política do Cidadania, caso os aliados do Governo venham ser derrotados nas urnas.
Em nenhum outro município do estado esse embate será mais emblemático da disputa travada entre João e Ricardo: quem perder terá passado definitivamente o bastão de comando do que representa ainda esse esquema desbaratado pela Justiça e mergulhará no ostracismo irremediavelmente desmoralizado pelas urnas.
O Conde seria a Palestina de João, ainda em poder dos infiéis, e tendo que ser reconquistado para emprestar ao governador o semblante que ele necessita para figurar na galeria política paraibana.