O paletó politico que João envergou recentemente tem cheiro de mofo
O governador João Azevedo vestiu roupa nova para continuar no Governo, mas não abandonou a alfaiataria antiga e continua com a mesma velha e desgastada etiqueta. A troca de partido poderia dar uma sobrevida a João caso ele tivesse coragem para se livrar das mazelas que herdou do antecessor na mira da Justiça, devendo voltar a qualquer momento para as grades.
Tão umbilical tão visceral as ligações de João com o passado tenebroso que herdou e do qual participou com destaque, que não tem a necessária independência para cortar os laços que o prendem a já reconhecida organização criminosa que o Gaeco desbaratou.
Restrito a trocar seis por meia dúzia é possível que, nessa nova morada construída pela habilidade tibetana de certos conselheiros, que acendem a lanterna para livra-lo dos entulhos da Operação Calvário, João consiga quadros para preencher as vagas da máquina cujo comando pode perder a qualquer momento caso procedam às informações vindas de setores mais recalcitrantes ao seu Governo e a sua pessoa cuja imagem de probidade vem sendo corroída pela presença nefasta de determinadas figuras reconhecidamente de proa na gestão criminosa que a Justiça enjaulou e que, inevitavelmente serão encarceradas a qualquer tempo se as blindagens, erguidas no passado forem removidas, e a participação desses pilantras reveladas.
Todo Calvário de João tem sido potencializado pela convivência pacífica e amistosa com essa corja já exaustivamente estigmatizada pelas relações de intimidade com a organização criminosa, cujo chefe pode regressar ao cárcere nas próximas horas, e cujas práticas fascistas permaneceram em atividade na atual gestão, escandalizando a Opinião Pública pela audácia e cinismo com que se agarram aos cargos.
Ao não se livrar desses rebotalhos, João semeou dúvidas e suspeitas que atrofiaram sua imagem de probidade como cidadão por não ser compreensível para a sociedade que um homem de bem mantenha em cargos públicos reconhecidos e famigerados bandidos como os que ainda sobrevivem na atual gestão, tão envolvidos com a quadrilha socialista que seus passos e impressões digitais saltam à vista dos menos crédulos e ingênuos.
Essa convivência com a nata da malandragem socialista, encrustada na gestão dele, terminou por arrastá-lo para o descrédito, que começa devorá-lo de forma até acelerada, já que a paciência dos que apostaram na sua integridade moral começa se esgotar diante da passividade com que convive com essa turba de malfeitores.
Fatos os mais estarrecedores aconteceram debaixo do seu nariz sem que tomasse qualquer providência passando a convicção de que, suas relações com esses setores – mais do que suspeitos e nebulosos – são por demais comprometedoras e sufocantes, submetendo sua idoneidade ao que ele mesmo identificou como sabotagem e outras ameaças, que cheiram a chantagem plena.
João trocou o paletó, mas não trocou a cueca.