O que se sabe, as versões e dúvidas no episódio de hostilidade a Moraes
A hostilidade ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e sua família no aeroporto internacional de Roma, na Itália, na última sexta-feira (14), resultou em abertura de inquérito pela Polícia Federal.
Um grupo de brasileiros do interior de São Paulo, suspeitos de envolvimento nas agressões ao magistrado, foi abordado por agentes policiais na chegada ao Brasil e convocado a prestar depoimentos.
A PF investiga o empresário Roberto Mantovani Filho, 71, que estava junto de Andreia Munarão, sua esposa, de Alex Zanata Bignotto, seu genro, e de Giovanni Mantovani, seu filho.
Segundo investigadores, um grupo proferiu expressões como “bandido”, “comunista” e “comprado” contra Moraes.
A defesa dos suspeitos citados nega que eles tenham ofendido o magistrado e dizem ter havido apenas um entrevero. O advogado da família, entretanto, evita comentar uma possível agressão ao filho do ministro.
Entenda o que se sabe sobre caso:
XINGAMENTOS A MORAES
Moraes participou na Itália de um fórum internacional de direito realizado na Universidade de Siena. Ele compôs mesa no painel Justiça Constitucional e Democracia, da qual participou ainda o ministro André Ramos Tavares, integrante também do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Na área de embarque do aeroporto internacional de Roma, os responsáveis pelas hostilidades se aproximaram e dirigiram ofensas ao ministro, chamando-o de “bandido”, “comunista” e “comprado”, segundo investigadores.
Também teriam agredido o filho de Moraes com um empurrão. Os óculos caíram no chão devido ao impacto de um golpe no rosto.
Fonte: Folha de S. Paulo