Olavo Macarrão se apresenta como opção sadia ao eleitor de Conde
O pequeno município de Conde, encravado na região metropolitana da capital João Pessoa no litoral sul do estado pode se constituir em um laboratório eleitoral nessas eleições municipais, caso elas aconteçam em outubro.
As forças politicas que se preparam para entrar em campo na disputa pela prefeitura são bem representativas das que se reproduzem país afora: grupos familiares, que não querem largar o osso, e esquemas políticos forjados para saquear recursos públicos, hasteando a bandeira da demagogia.
Um confronto que se eterniza e que tem no Conde a sua melhor tradução. O juiz dessa batalha como sempre o eleitor e que, ao final da disputa colhe o ônus dessa decisão ao ter que enfrentar quatro anos de tragédia, que custam passar e deixam marcas que, mesmo indeléveis, não ficam na memória.
O cenário que se descortina em Conde expressa bem essa mentalidade onde o eleitor se prostitui e cede ao poder do dinheiro vendendo seu voto por ninharia para mais tarde reclamar e blasfemar contra os políticos.
A disputa será concentrada entre a prefeita atual eleita com a poderosa influência de um padrinho político que atualmente porta tornozeleiras como ela, e um grupo familiar que depois de se revezar no poder por marido e mulher tenta eleger agora uma nora.
A disputa será entre candidatos cuja vulnerabilidade moral é gritante e o que não falta são processos e prisões, todos ou quase todos por assalto ao erário.
Resta ao Conde uma alternativa que se constrói à sombra da moralidade e que pretende oferecer uma opção sadia para aquele eleitor que vota movido por convicções.
Jovem e sem os vícios e deformações que ilustram a trajetória dos oponentes, Olavo Lisboa se apresenta como candidato e dará uma oportunidade para que o eleitor condense mostre ao país que a corrupção encharcou a paciência dos brasileiros.