Orgasmos com a destruição política de RC disfarça a banda mais sinistra da organização criminosa
Enquanto a imprensa e as pessoas de modo geral se esforçam para não perder as contas de quantos processos estão sendo imputados ao ex-governador Ricardo Coutinho e integrantes de seu esquema criminoso, cada vez mais distante e encobertos pelas sombras aqueles setores mais sinistros da quadrilha, que se impunham pela força da espionagem, da chantagem e do terror, acusados de submeterem os poderes e as autoridades ao ponto de seus rastros serem ignorados de forma ostensiva e até covarde mesmo tão evidentes e com fortes indícios de participação das tão ocultas forças policiais, aquelas submetidas a vontade e ao poder do mais perigoso, o irmão Coriolano Coutinho, cujas digitais aparecem de forma indeléveis em muitos dos crimes praticados pela quadrilha, mas totalmente ignoradas quando se trata de aprofundar as investigações sobre como e onde atuava na jogatina.
As robustas provas levantadas até agora mostram como era diversa e incisiva a participação de Coriolano Coutinho cuja influência no mundo dos bingos e jogos eletrônicos são reveladas nas conversas que manteve com Daniel Gomes, onde e quando as propostas do homem da Cruz Vermelha foram encaradas com desconfiança e rejeitadas por representarem um ameaça ao predomínio de Coriolano no setor.
Esse poder devastador do irmão do governador se manifestava sobre essas forças policiais de tal forma que espalhava o medo nos próprios companheiros de crime como enfatizou o homem da Cruz Vermelha em sua delação, o que, contudo, não contribuiu para se adiantar um passo na direção de quem compunha e atendia aos comandos do perigoso malfeitor.
Sabe-se apenas que um único homem, um militar de alta patente da Polícia Militar, já falecido, conduzia o dinheiro da propina que chegava ao estado fazendo um serviço de escolta que a lógica manda raciocinar como não sendo apenas ele a participar desse esquema criminoso altamente blindado e tão ameaçador que sequer o desembargador relator, Ricardo Vital, teve a ousadia de mandar averiguar e identificar quem junto com esse oficial de alta patente prestava este serviço de apoio ao dinheiro roubado ao Estado.
Essa lacuna persiste e tudo indica, caso não haja interferência externa como a que desbaratou a quadrilha socialista, jamais essas forças policiais serão identificadas mesmo não sendo nenhum exercício extraordinário de inteligência chegar aos comparsas do falecido militar.
Parece que a destruição politica de Ricardo tem primazia e a necessidade de se aplicar a justiça, indistintamente, em segundo plano, impedindo alcançar todos sem exceção, pelo monstruoso crime de devastar os valores morais desse estado.
A matéria abaixo provoca orgasmos em muita gente, mas também serve para condensar as sombras que envolvem essas forças sinistras ainda em atuação.
Não perca as contas: Ricardo vira réu pela sexta vez na Calvário
Marcone ferreira
O juiz Manoel Abrantes, da 1ª Vara Criminal de Mangabeira, em João Pessoa, acolheu a denúncia do Ministério Público e tornou o ex-governador Ricardo Coutinho réu no caso de fraudes no Canal 40, informa o blogueiro Wallison Bezerra.
Ricardo não está só nessa encrenca. Além dele, o irmão Coriolano Coutinho, Valéria Vieira Coutinho, Paulo César Dias Coelho, Livânia Farias, Ivan Burity de Almeida e Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro.
Os réus, a esta altura dos acontecimentos, já devem ter sido notificados sobre as respectivas citações para apresentar a defesa. Todos os implicados seguem sendo investigados no âmbito da Operação Calvário, acusados de integrantes de uma organização criminosa.
“Pelos fatos narrados restou demonstrado que Ricardo Coutinho, como líder da empresa criminosa, utilizava-se de interpostos pessoas, algumas delas também integrantes da Orcrim ora denunciadas, para dissimular e ocultar a origem ilícita dos recursos destinados a reforma e decoração do Canal 40”, diz a denúncia do Ministério Público.
Aponta que o ex-governador sempre como o cabeça da organização criminosa instalada na Paraíba desde 2011 a 2018, período do governo do PSB.