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Paciente com suspeita de varíola de macacos está em isolamento na PB

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que investiga um caso suspeito de varíola dos macacos (monkeypox). O paciente é um homem de 25 anos, que apresentou quadro de lesões cutâneas, febre, fraqueza, gânglios dolorosos nas axilas e região periauricular. De acordo com informações do secretário executivo de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, o paciente se encontra em isolamento domiciliar com quadro leve.

Apesar do isolamento domiciliar, o paciente vem sendo acompanhado e monitorado pela Vigilância Epidemiológica do município de João Pessoa. O jovem tem histórico de viagem para uma praia turística do Rio Grande Norte, estado que já possui casos confirmados da doença. Segundo o secretário, o paciente foi atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da capital e já teve as amostras coletadas para confirmar ou descartar o caso. Ele vem sendo tratado com medicações sintomáticas. As amostras foram enviadas ao Lacen-PB e, em seguida, para o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Segundo a SES, o Estado já teve outros dois casos suspeitos e descartados, há meses atrás. Agora, com o cenário de proliferação da doença pelo Nordeste, a situação se torna mais delicada. Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará, estados que fazem divisa com a Paraíba confirmaram, respectivamente, dois, sete e quatro casos. Além de outros em investigação.

O secretário de saúde da Paraíba, Jhony Bezerra recomendou que pacientes que apresentem sintomas procurem o atendimento. Aos demais, é sugerido o uso de máscara e que o contato físico possa ser evitado.

“Orientamos que todos os pacientes com lesões características procurem atendimento na UPA ou UBS para ser avaliado e enquadrado como caso suspeito, o caso será notificado pelo Ministério da Saúde e realizada a coleta do material. É importante que quando confirmado ou suspeito, permaneça em isolamento domiciliar. A prevenção é evitar o contato pela pele, orientamos também o uso da máscara também protege porque pode ser transmitida por gotículas de saliva e orientamos o uso da máscara próximo a esses pacientes”, recomendou.

O paciente transmite a doença até que as lesões começam a cicatrizar. “A partir do momento que as lesões começam a sair a ‘casquinha’ da lesão, é quando deixa de transmitir a doença”, explicou Jhony Bezerra.

Transcrito do jornal A União

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