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Para as bravatas de Jair só precisa aplicar a Lei; alucinação e fanatismo foram os destaques do pintando o Sete

O que se viu ontem nas comemorações do Sete de Setembro não fugiu ao script delirante de um arremedo de ditador cuja mediocridade insana o leva acreditar que está ao lado do povo. Alguém que joga o povo em um turbilhão de infortúnios que passam pela inflação descontrolada, pela fome e pela miséria, além de uma pandemia sempre encarada com desdém e por isso resultando nos milhares de mortes, não pode falar de povo nem ao povo muito menos contar com o povo.

A demagogia de sempre

Conta apenas com uma multidão de fanáticos, imbecilizada por uma mentalidade preconceituosa, que os faz acreditar que um país tão grande e tão diversificado possa ser de alguém em particular.

O que podia ser uma multidão é um nada no universo das pesquisas, que delimita aquela horda alucinada e incitada por um discurso de insolência, em apenas 12%, quando muito a 20%, o que representa muito pouco para que o incendiário presidente possa acreditar estar ao lado do povo.

Esses são os patriotas de Bolsonaro

Em algumas faixas, escritas em inglês, pode se medir o patriotismo dessa gente que usa as cores nacionais para afrontar a Democracia e a Constituição e de resto o mundo civilizado já ressabiado com essa postura de líder que lembra Hitler e Mussoline.

Enfim, uma manifestação de sandice e fanatismo que o desabrido capitão deve ter repensando na longa noite de insônia provocada pelos disparates que vociferou ao ameaçar reunir o Conselho de Defesa, nesta segunda.

Longe de ser um ato de força e prestígio, apenas uma manifestação de medo e covardia, próprias dessas personalidades doentias, semelhantes aqueles vira-latas que rosnam, mas não mordem.

Ninguém perdeu o sono por causa desse alarido fanático de uma parcela já identificada e que defende o fim da democracia e das instituições por pavor as urnas aonde, sim, o povo vai se manifestar e mostrar que esse aventureiro chegou da forma mais fraudulenta ao poder onde o favorito na vontade do eleitor não pôde disputar.

Pelo menos três dos mais representativos integrantes do Conselho de Defesa – o presidente do Congresso, o presidente do TSE e o presidente do STF – já anteciparam que não foram convocados e que discordam frontalmente da argumentação incendiária e golpista do capitão de nau catarineta.

Caso pretendesse respaldo para o golpe de estado ao levar aquelas marmotas vestidas de verde amarelo para as ruas, a quimera miliciana só conseguiu ficar mais isolado e rejeitado pela esmagadora maioria de 75%, que desejam vê-lo de volta aos monturos da história.

O que se espera por todo dia de hoje são as reações firmes e duras das instituições nacionais mostrando a esse chefe de milícia que suas bravatas não ficarão impunes e que irão aproveitar o pretexto concedido para fazer prevalecer a Lei que tipifica os crimes de responsabilidade.

A trajetória de motins e insubordinação desse cavaleiro do apocalipse registra muitos episódios. E esse do dia da Independência chegou às raias do absurdo.

Mas, para reduzi-lo ao seu verdadeiro tamanho suficiente aplicar a Lei.

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