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Paraíba ultrapassa 40 casos de Monkeypox em investigação

Com um caso já confirmado, a Paraíba possui outros 41 casos notificados que estão em investigação como suspeitos de Monkeypox, popularmente conhecida como Varíola dos Macacos. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Nova Palmeira foi incluída na lista de cidades com casos suspeitos. Até o momento, 19 das 223 cidades integram a lista.

Entre elas, a maior concentração ocorre em João Pessoa, com 18 registros em investigação, três casos descartados e um confirmado, sendo o primeiro no Estado.

Além da capital, apresentam casos em investigação os municípios de Campina Grande, Gurinhém, Ingá, Monteiro, Nova Palmeira e Santa Rita (dois casos cada); Araçagi, Belém, Coremas, Cruz do Espírito Santo, Lagoa Seca, Mamanguape, Massaranduba, Mogeiro, Mulungu, Rio Tinto e Sousa (um caso cada). Em São João do Cariri, o único caso que estava em investigação foi descartado.

A maioria dos pacientes tem entre 20 e 29 anos, com 19 registros sendo 14 em investigação, quatro descartados e um confirmado. Três casos em crianças de zero a nove anos estão em investigação, além de sete entre pessoas de 10 a 19 anos. Entre o público de 40 a 49, também são investigados sete casos. Além disso, de 30 a 39 anos e de 50 a 59 anos são investigados 10 casos, sendo seis e quatro, respectivamente.

O quadro de acometimento dos pacientes não foi informado pela SES. Até a semana passada, a pasta informou que a maioria dos pacientes apresentavam sintomas leves e estavam mantidos em isolamento domiciliar com acompanhamento das vigilâncias epidemiológicas municipais, sem necessidade de internação. Até o momento, o país possui mais de 3,1 mil casos e um óbito confirmados.

As amostras de todos os pacientes foram recolhidas, enviadas ao Lacen-PB e, em seguida, para o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. O Estado aguarda o resultado dos casos que serão enviados pelo laboratório.

A Varíola dos Macacos é uma doença viral transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada, seja por gotículas, contato físico com as lesões na pele ou com o vírus instalado em alguma superfície, como toalhas e outros objetos compartilhados.

A SES recomenda o uso de máscaras, manter o distanciamento e higienizar as mãos sempre que possível para evitar o contágio. Para quem apresentar sintomas, o atendimento primário deverá ser realizado em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde também serão coletadas amostras para o diagnóstico.

Os sintomas comuns são lesões na pele, febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

Por Ana Flávia Nóbrega
TRANSCRITO DO JORNAL A UNIÃO

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