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PB, BA e MA estão no radar dos concurseiros; confira os concursos com vagas abertas

DPE-PB prepara edital para março, enquanto Bahia e Maranhão já têm seleções abertas com salários de até R$ 11,5 mil

A Defensoria Pública da Paraíba (DPE-PB) confirmou que lançará seu primeiro concurso para servidores até março, movimentando as expectativas dos concurseiros paraibanos. Mas quem deseja ampliar as chances de ingressar no serviço público não precisa esperar até lá: há seleções atrativas em estados vizinhos. No Maranhão, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado abriu 27 vagas para cargos de níveis fundamental, médio e superior, com salários de até R$ 11,5 mil. Já na Bahia, a Prefeitura de Presidente Dutra tem dois editais abertos, contemplando diversas áreas e remuneração de até R$ 4,3 mil. Se você deseja garantir uma vaga, o momento é agora.

DPE-PB

Na Paraíba, o concurso da Defensoria Pública é mais uma opção para quem está em busca de novos rumos na carreira. Previsto para março deste ano, o edital foi confirmado pela defensora pública-geral do Estado, Madalena Abrantes, em entrevista à imprensa. Segundo ela, o certame oferecerá cerca de 20 vagas para preenchimento imediato, além da formação de cadastro reserva. Os cargos já confirmados exigem nível superior e incluem oportunidades para assistente social, assessor jurídico, analista e psicólogo. Ainda não foram divulgados detalhes sobre salários, banca organizadora ou etapas da seleção, mas a expectativa é que o concurso fortaleça a estrutura administrativa do órgão.

CREA-MA tem 27 vagas 

Já no Maranhão, o concurso da vez é do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MA), que abriu 27 vagas imediatas e cadastro reserva para profissionais de níveis fundamental, médio, técnico e superior. Os salários variam entre R$ 1,9 mil e R$ 11,5 mil, com jornada de 30 horas semanais. Entre os cargos disponíveis, há oportunidades para analista fiscal, motorista, advogado, contador, administrador, psicólogo, técnico em informática, engenheiro civil e auxiliar administrativo. As vagas estão distribuídas entre os municípios de São Luís, Barra do Corda, Chapadinha, Pinheiro e Santa Inês, o que pode atrair candidatos de diferentes regiões do estado.

As inscrições seguem abertas até 14 de fevereiro, exclusivamente pelo site do Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa (IBGP Concursos), com taxas entre R$ 55 e R$ 150, conforme o cargo. Quanto à avaliação, a prova objetiva, de múltipla escolha, será realizada em 30 de março com questões de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Informática, Legislação e Conhecimentos Específicos. Já para os candidatos de nível superior, também haverá prova de títulos, que pode contar pontos decisivos na classificação final. O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois, conforme a necessidade do CREA-MA.

Editais para diversas áreas

Na Bahia, por sua vez, a Prefeitura de Presidente Dutra – localizada na região centro-norte do estado e próxima a Irecê – lançou dois concursos públicos para preenchimento de vagas em níveis médio, técnico e superior. O primeiro edital contempla cargos como administrador, advogado, contador, engenheiro civil, assistente social, enfermeiro, farmacêutico/bioquímico, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo e coordenador pedagógico. Já o segundo inclui funções como fiscal de obras e posturas, fiscal de tributos, técnico em enfermagem e professores para diversas disciplinas, como Educação Infantil, Matemática, Português e Ciências. Os salários variam entre R$ 1.518,00 e R$ 4.318,18, com jornada de 20 a 40 horas semanais.

Se você está disposto a ir além da Paraíba em busca de uma vaga no serviço público, esse concurso pode ser uma saída estratégica. Para garantir sua participação, inscreva-se até 19 de fevereiro pelo site da Fundação Apoio à Educação e Desenvolvimento Tecnológico (Cefet-Bahia). As taxas variam de R$ 90 a R$ 100, conforme a escolaridade do cargo pretendido. Quanto ao processo seletivo, a avaliação será composta por prova objetiva, a ser realizada em 23 de março, e análise de títulos para candidatos de nível superior.

O engenheiro civil no mercado atual: de construtor a especialista 

Ser engenheiro civil sempre foi um sonho para muita gente. Todo pai queria ver seu filho com diploma de engenheiro, a figura responsável por construir o futuro com as próprias mãos. Foi esse desejo que tornou a engenharia civil uma das profissões mais respeitadas e tradicionais, mas ela não parou por aí – continuou evoluindo e se adaptando aos novos tempos. Hoje, não é mais só sobre levantar prédios e estradas. O “construtor” de ontem se transformou em um especialista que alia sustentabilidade e tecnologia para entregar soluções mais inteligentes e eficientes.

Com mais de dez anos de experiência como engenheiro civil, Anderson Alexandre da Silva compartilha como a profissão vem se adaptando a um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente. Além da capacidade técnica, o profissional precisa ser ágil o bastante para se adaptar às novas demandas e inovações do setor. Os maiores desafios são as barreiras de entrada”, começa Anderson, explicando a realidade da profissão para quem está iniciando a carreira.

Para ele existe uma questão crucial nisso: a falta de preparo nos recém-formados, já que a formação acadêmica, muitas vezes, acaba se distanciando da realidade do mercado. Enquanto as universidades públicas têm como foco o campo teórico, as particulares focam mais na capacitação. Mas, no fim das contas, o que faz mesmo a diferença é a bagagem prática. Segundo Anderson, a vivência no campo, por meio de programas de estágio, tem sido fundamental para mitigar essa falta de experiência, colocando o futuro engenheiro no canteiro de obras.

Qualificação

O mercado também não é mais o mesmo: está saturado e muito mais competitivo. “O aumento no número de profissionais formados tem exigido a busca constante por melhores capacitações”, analisa. Isso significa que investir em especializações virou um diferencial para quem deseja crescer e se destacar na carreira. “Atualmente, as capacitações mais frequentes estão voltadas para programas de gestão, planejamento e sustentabilidade”, afirma Anderson. São conhecimentos que contribuem para o gerenciamento de obras, assim como para a administração de grandes projetos, que exigem um controle rigoroso de prazos e orçamentos.

Apesar dessa concorrência, o campo de atuação do engenheiro civil continua bastante amplo. “Muitas empresas de finanças, seguros e grandes corporações buscam engenheiros para cargos de gerência pela capacidade de lidar com planejamento de uma forma geral”, complementa Anderson Alexandre. Isso tem gerado novas oportunidades fora da construção civil, mas, como ele bem aponta, a gerência de obras segue como o setor predominante. Ainda assim, uma outra vertente vem ganhando força no mercado: a de engenheiro de planejamento. “Ele é especialista em organizar, planejar e fazer com que a obra cumpra seu prazo”, afirma o especialista.

A lógica do engenheiro

Além do conhecimento técnico, a engenharia civil também demanda do profissional a capacidade de lidar com problemas e propor soluções. Raciocínio lógico, liderança, boa comunicação, análise crítica e habilidades interpessoais são características que um engenheiro de sucesso deve cultivar ao longo de sua carreira. Para Anderson, ser engenheiro civil não significa apenas projetar e construir, mas liderar equipes, resolver problemas e conduzir projetos de forma eficiente e eficaz, sempre com um olhar atento ao futuro – ligado à sustentabilidade e à inovação tecnológica.

Se você já atua na área ou se inspirou em Anderson Alexandre para seguir essa carreira, este é o momento de expandir suas chances. No CREA-MA, há uma vaga em São Luís, com exigência de ensino superior em Engenharia Civil, CNH categoria B e registro no CREA. A remuneração é de R$ 11.530,00 para 30 horas semanais. Já na Prefeitura de Presidente Dutra, na Bahia, o concurso oferece uma vaga com salário de R$ 2,5 mil, exigindo graduação de nível superior e registro profissional no respectivo órgão de classe, com 20 horas semanais de trabalho.

 

Texto de Priscila Perez para o Jornal A União deste domingo, 9/2

Foto: Anastasiya Gepp/Pexels

 

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