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Gerais

Prefeitura de Campina Grande faz levantamento em bairros do Município sobre estragos causados pelas últimas chuvas

Desde a noite do último domingo, 14, após as fortes chuvas registradas no Município, uma equipe da Diretoria de Proteção Social Básica, ligada à Secretaria de Assistência Social (Semas), da Prefeitura de Campina Grande, está realizando um levantamento sobre a situação das famílias que tiveram as residências inundadas em alguns bairros da cidade. As primeiras casas a serem vistoriadas, pelas equipes da Semas e da Defesa Civil, estão situadas nas ruas José Moisés Medeiros com a rua Frei Dagoberto, no bairro do Presidente Médici. Ontem (15), alguns moradores tiveram as casas invadidas pelas águas e diversos móveis estragados, quando fizeram um protesto queimando os pertences imprestáveis no meio da rua.

As equipes constataram a necessidade da desobstrução de um canal que passa no local. Essa demanda já foi repassada para a Secretaria de Obras e Meio Ambiente (Sesuma). A Semas fez ainda a entrega de cestas básicas de alimentos e a equipe continuou o levantamento pelas ruas Tianguá e Aratuba, localizadas no bairro das Cidades.

Já na tarde desta segunda-feira, 15, os secretários municipais Fábio Thoma (Semas) e Raymundo Asfora Neto (Educação), acompanhados da diretora de Proteção Básica (Semas), Renata Cavalcante, estiveram na rua Vitória, no bairro Dinamérica, onde residem cerca de 20 famílias. Muitas tiveram suas casas alagadas, sendo algumas com situações mais críticas. O casal de surdos, Matheus de Souza e Joeldna de Araújo, pais de um bebê com apenas 6 meses, perdeu móveis, roupas e alimentos. A família mora nos fundos da casa da mãe paterna.

A Prefeitura, por intermédio da Semas, vai conceder o benefício do aluguel social. A irmã de Matheus, Talita Raquel Souza, 27, desempregada e mãe de uma menina de 5 anos, mora vizinho ao casal e também perdeu praticamente tudo (móveis, utensílios e roupas). “Temos interesse em mudar porque está bem séria a situação daqui. Quando chove forte já ficamos com receio de acontecer algo pior”, disse Talita.

A dona de casa Rejane Maria da Silva, que mora na mesma rua, no número 63, também teve parte dos móveis destruídos pelas águas. O muro da casa caiu. Ela agora solicita aluguel social e ajuda para receber alimentos. Já a vendedora Deborah Mayara, que mora na rua Sebastião Martin de Oliveira, 52, perdeu sofá, guarda-roupa e outros objetos. Mas já está mudando do local.

“Iniciamos os trabalhos no domingo e demos continuidade nesta segunda-feira. Todas as famílias atingidas serão cadastradas e beneficiadas com o aluguel social e cestas básicas. Faremos uma reunião na tarde desta terça-feira (16), com a presença do secretário Raymundo Asfora Neto, da Educação, para definirmos as doações e ajudarmos essas famílias”, concluiu o secretário da Semas, Fábio Thoma.

 

Foto principal: Júlio Cézar Peres, para o Jornal A União/Reprodução

 

 

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