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Presidente do STJ, Ministra Maria Thereza, mantém prisão de pastor acusado de golpe milionário contra fiéis

A presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ministra Maria Thereza de Assis Moura, decidiu manter a prisão preventiva do pastor Péricles Cardoso, suspeito de envolvimento em um golpe milionário contra fiéis.

Conforme apurado pelo Blog Wallison Bezerra, a defesa argumentou que a prisão preventiva foi baseada em uma informação equivocada da autoridade policial, alegando que o pastor estava em local desconhecido.

Apesar da alegação da defesa, a ministra rejeitou o argumento, destacando que o decreto de prisão preventiva ressaltou a falta de paradeiro do paciente e os prejuízos atribuídos a ele, estimados em “dois milhões de reais”. Essa consideração indicou a necessidade da custódia para a garantia da ordem pública e aplicação da lei penal, segundo a decisão de Thereza.

Péricles foi transferido para o Presídio do Roger, em João Pessoa, após uma audiência de custódia no início do mês. Ele está sendo investigado por supostamente obter mais de R$ 2 milhões de forma indevida junto aos fiéis.

Em um vídeo, o pastor negou as acusações, alegando dificuldades em pagar dívidas relacionadas às “obras da igreja” sem o uso dos cartões dos fiéis. Ele afirmou que está próximo e que seu advogado tomará as medidas legais contra quem o acusou.

A promotora Gláucia Maria de Carvalho Xavier, envolvida no caso, revelou que o pastor praticava essa conduta há pelo menos dois anos, solicitando dinheiro emprestado e utilizando os cartões de crédito dos fiéis. Tudo era mantido em segredo, e o pastor se apresentava como uma figura “muito bondosa”, ajudando financeiramente os fiéis com seu dinheiro particular, enquanto, na realidade, usava os fundos recebidos para a “Obra” na igreja.

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