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Processo da Operação Calvário é remetido à Justiça Federal

O processo judicial que teve origem com a Operação Calvário agora será analisado pela Justiça Federal. A decisão é do juiz Adílson Fabricio, da 1ª Vara Criminal de João Pessoa, entendendo que as supostas fraudes envolvem recursos federais.

Os alvos do processo são o  ex-governador Ricardo Coutinho, seu irmão Coriolano Coutinho e outras 12 pessoas apontados como autores de suposta fraude em licitação na compra de livros e esquema de desvios de recursos para pagamento de propina a agentes públicos e políticos. Ele ainda enviou o processo para análise da Justiça Eleitoral para analisar a competência da Justiça Federal.

A ação criminal envolve suposto desvio de recursos do Fundeb, que são federais, em contrato firmado entre a Secretaria de Educação e a Editora GRAFSET LTDA.

Conforme os autos, no contrato teria havido o desvio de aproximadamente 45% do valor do negócio, para fins de propina, com atuação de Pietro Harley e Coriolano Coutinho.

Além de Ricardo Coutinho, Coriolano e do empresário Pietro Harley, também foram denunciados o ex-procurador geral do Estado Gilberto Carneiro; a ex-prefeita do Conde, Márcia Lucena; a ex-secretária de Administração Livânia Farias (Colaboradora), o ex-secretário executivo do Turismo, Ivan Burity; o ex-secretário de Saúde, Waldson de Souza; o ex-presidente estadual do PSB, José Edvaldo Rosas, além de Leandro Nunes, Maria Laura, Aparecida de Fátima Uchôa Rangel, Wladimir Neiva, Jadson Alexandre, Marcos Aurélio Paiva e Raul Maia.

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