Cultura

Produtora paraibana lança laboratório de produção para formar jovens para a cadeia produtiva da cultura

A Lab TRATO é um laboratório de Produção Cultural que consiste em um treinamento na produção cultural com projetos reais de artistas, grupos e eventos. O principal objetivo da TRATO é criar um espaço de organização e qualificação pensando na crescente demanda de desenvolvimento de projetos e programas culturais no estado da Paraíba e no Brasil.

O laboratório tem como público alvo jovens estudantes, prioritariamente mulheres e estudantes de comunicação, que estejam buscando experiência e espaço na área da cultura.

O treinamento na Lab TRATO tem o período de 3 meses podendo se estender por mais 3, de acordo com a produtividade dos alunxs.

A coordenação do projeto é dividida com duas profissionais da área da comunicação e produção com reconhecida experiência no setor cultural regional e nacional: Renata Mora, fundadora da Trato e Jaqueline Lima, parceira da Trato desde 2020.

A primeira turma já está em atividade desde 02 de maio, com 8 estudantes engajadas em projetos da Trato em andamento.

Em breve a trato lançará um cadastro para o próximo período. “A intenção é que após os 3 meses de trabalho conosco as jovens se tornem parte da equipe, como assistentes de produção, e na sequência normalmente seguem os passos para atuação como produtora profissional“.  Explica Renata Mora, idealizadora da Lab TRATO.

A história da Iniciativa

A iniciativa do projeto teve início no Festival Alumiô, na qual a TRATO é realizadora em parceria com a produtora Alumiô Parahyba. Na ocasião foi aberto um cadastro para jovens e tivemos um número considerável de inscrições em poucos dias. Destes, foram selecionados 18 estudantes que estagiaram no período de planejamento e execução do evento. Neste período 100% dos estagiários cumpriram a carga horária acordada,  nenhuma desistência dos jovens, apontando um interesse em se profissionalizar na área cultural, na cadeia produtiva da cultura“, conta Renata Mora idealizadora da Lab TRATO.  Nessa ocasião a turma foi dividida em duas: equipe de comunicação/redes sociais, coordenado pela jornalista e social midia Jaqueline Lima, e produção executiva e de campo com Mora.

Com o final do festival, a procura por estágio na TRATO foi crescente, e instigou a equipe a pensar estratégias para treinamento de novos profissionais na área. E então, em março de 2024, fizemos uma parceria com a coordenação do curso de relações públicas da UFPB, para um treinamento de elaboração de projetos culturais. Com a carga horária de 45 hora/aula distribuidas em 6 semanas. Foram selecionadas 10 alunas que trabalharam na elaboração de projetos reais, do edital Petrobras de Cultura para 5 artistas/grupos/festivais paraibanos dos mais diferentes gêneros.

Como desdobramentos das situações anteriores, no terceiro momento, já com o nome LAB TRATO, foram selecionadas 8 estudantes de comunicação. Essas atualmente estão em treinamento de produção executiva, planejamento de redes sociais, elaboração de projetos, atendimento a artistas, produção de campo, elaboração de portfólios para artistas etc.

Sobre Renata Mora

Jornalista formada pela Universidade De Taubaté-SP no ano 2000. Atuou em estado de São Paulo até firmar residência no nordeste, em João Pessoa-PB em 2005. Começou a atuar como produtora em 2007 quando, junto com um grupo paraibano, fundou o SerTão TEATRO. Como produtora e gestora do grupo realizou uma série de projetos  de editais locais, regionais e nacionais até 2012. Em destaque projetos de editais nacionais aprovados: Caixa Cultural, Eletrobrás de Cultura, BR Distribuidora. Esses projetos deram patrocínio para eventos como a Mostra de Teatro de Grupo e montagens dos espetáculos Vereda da Salvação, Farsa da Boa Preguiça e Flor de Macambira. Em 2008 fundou sua produtora a TRATO Assessoria e Produção Cultural, onde realizou e realiza trabalhos  com outros diversos grupos de teatro e música, em destaque: Cia. Galharufas de Teatro, Bigorna, banda Cabruera, ,  o baixista Sergio Gallo,  WMC Musica, o pernambucano Som de Madeira, entre outros. Em 2021 realizou  o SG Jazz Festival, um evento de musica instrumental paraibana e em 2022 e 2023 realizou o Festival Alumiô em João Pessoa. Paralelamente, em 2011 assumiu a Diretoria de Desenvolvimento Artístico e Cultural da Fundação Espaço Cultural da Paraíba- Funesc. Nessa função realiza projetos de diversas áreas artísticas junto as gerencias, bem como realização de editais, coordenação de comissões de avaliação. Em destaque Festiva de Música da Paraíba (7 edições). Nesse período a produtora adquiriu expertise na condução de editais, coordenação de comissões e atua como parecerista e avaliação de projetos das mais diversas linguagens artísticas em todo território brasileiro.

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