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Promotor estranha a ausência do filho de Lígia Feliciano como testemunha no crime de Ivanildo Viana; acusados foram absolvidos

O que o ex-governador Ricardo Coutinho não teve coragem para revelar mesmo depois de muitas insinuações veio à tona no júri que absolveu os acusados da morte do radialista Ivanildo Viana. Nesta quinta-feira, um ano depois do trucidamento do radialista morto covardemente por pistoleiros de tocaia, o Júri Popular absolveu os acusados e os nomes de outros supostos envolvidos chegaram ao conhecimento público.

O promotor do caso estranhou a ausência dos nomes do filho do deputado Damião Feliciano e de um assessor e as investigações devem ser dirigidas para o gabinete do esposo da vice-governadora.

A revelação desses nomes causou rebuliço e explicou o recuo do ex-governador em revelar o suposto mandante do crime mesmo depois de ter declarado que isso seria feito com brevidade, mas só ontem essas evidências chegaram ao conhecimento da opinião pública.

Nesta quinta-feira (27), após 15 horas de julgamento, o 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa absolveu todos os acusados da morte do radialista Ivanildo Viana, crime ocorrido no dia 27 de fevereiro de 2015, quando o radialista saia da rádio em que trabalhava.

Foram absolvidos o ex-sargento e ex-vereador de Bayeux Arnóbio Gomes Fernandes, os ex-policiais militares Erivaldo Batista e Olindo Vitorino, além de Eliomar de Brito Coutinho “Má”, Francisco das Chagas “Cariri” e Valmir Ferreira Costa “cobra”.

Com isso, as investigações devem ser reabertas e mirar no gabinete do deputado federal Damião Feliciano. O promotor que realizou o júri questionou o fato de o filho do deputado Renato Feliciano e um assessor, ouvido três vezes, não ter sido arrolado como testemunha no tribunal do júri.

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