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Proposta de rejeitar Julian Lemos é repelida pelo PSL nacional e projeto político seria esvaziado sem seu comando na PB

A mesquinharia política não tem fronteiras e ela se manifesta nos locais mais díspares, atingindo indistintamente grandes e pequenos numa infinidade de ações e atitudes que mostram o quanto é aberrante essa deformação de caráter no ser humano. Na política então é comum se ver essa manifestação de miudeza moral dos agentes públicos.

Deputado é o grande timoneiro do PSL na PB

Nessa sexta-feira, a Revista Veja traz uma confirmação dessa vocação da mesquinharia política ao divulgar matéria onde o presidente Bolsonaro, que se deixa conduzir pela vindita, exigiria a expulsão do PSL, de deputados que lutaram com unhas e dentes pela sua eleição a exemplo do paraibano Julian Lemos, presidente estadual do PSL.

Uma exigência sem consequências do ponto de vista jurídico porque ninguém pode ser expulso de uma agremiação partidária sem razões legais como já antecipou o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, também vítima das retaliações políticas de Jair Bolsonaro e filhos.

Julian Lemos foi o grande condutor da campanha de Bolsonaro na Paraíba e no Nordeste, mas entrou em rota de colisão com um dos rebentos do presidente e caiu em desgraça junto ao papai eleito com uma grande contribuição do deputado paraibano.

Lemos consolidou o partido na Paraíba que hoje tem estrutura para disputar as eleições municipais em diversos municípios, inclusive apresentando candidatos a prefeitos em cidades como João Pessoa, Cabedelo e Bayeux em condições de ganhar as prefeituras.

Uma das cidades mais conturbadas do estado, devastada pela corrupção, seria Bayeux onde o partido tem candidato na pessoa de um jovem oficial da Polícia Militar, Jaerson Silva, que abraçou a causa da renovação proposta pelo PSL, e sonha renovar a paisagem contaminada do município colocando seu nome para avaliação do eleitor.

Junto, Lemos e o coronel Francisco construíram o PSL no Estado

Capitão Jaerson foi uma escolha pessoal do deputado Julian Lemos que lançou seu nome como solução para transformar os costumes políticos de Bayeux e dar início a um novo ciclo administrativo onde o respeito a coisa pública seja norma de conduta do gestor.

A preterição ao nome do deputado federal Julian Lemos, proposta pelo presidente Jair Bolsonaro como divulgou a revista de maior circulação no país, pode abortar esse ciclo de renovação exitosamente posto em movimento.

Nomes como o do jovem capitão podem encontrar obstáculos que reduzam as possibilidades de vitória caso o condutor natural desse processo, Julian Lemos, venha ser alvejado pela mesquinharia política revelada pelas intenções presidenciais.

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