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Protestos sobre imigração tomam conta do Reino Unido

Caos. Com protestos relacionados à questão da imigração tomando conta das ruas inglesas, houve vários confrontos com a polícia e mais de 100 pessoas foram presas por violência ou vandalismo.
  • Tudo começou na semana passada, depois que um jovem de 17 anos, filho de ruandenses, fez um ataque a facas, matando três crianças em uma escola de dança. Ele foi preso.
Exatamente por ser filho de imigrantes, ingleses mais conservadores foram às ruas protestar contra a imigração em diversas cidades, muitas vezes acabando em violência, carros incendiados e prisões. Um hotel que abrigava refugiados chegou a ser invadido.
Como “resposta”, imigrantes, manifestantes pró-Palestina e grupos de esquerda também foram às ruas — incluindo pessoas armadas com martelos e machados —, classificando os protestos de xenofóbicos.
Por que é relevante? No ano passado, 1,2M pessoas migraram para o Reino Unido, e 9% da população não é britânica. Hoje, os britânicos tratam essa como uma das mais importantes questões do país.
De um lado, as pessoas pedem uma política que controle a entrada de imigrantes no país, defendendo que, se isso não acontecer, o custo do governo aumenta, a concorrência para as vagas de empregos dispara e a cultura do país é afetada.
52% acreditam que o número de imigrantes deve ser reduzido.
Do outro, as pessoas dizem que o país deve receber e acolher os imigrantes que chegam, muitas vezes vulneráveis, em busca de melhor qualidade de vida, além de ser mais gente para consumir, trabalhar e girar a economia.
48% não acreditam que o número de imigrantes deve ser reduzido.

Novos protestos, problema antigo 🇬🇧

Desde a pandemia, o Reino Unido passa por um aumento descontrolado no número de imigrantes. Com média diária de mais de 800 estrangeiros, este ano está batendo o recorde de chegadas.
O premiê Keir Starmer, do Partido Trabalhista, mais alinhado à esquerda, acabou com as políticas do governo anterior de enviar imigrantes ilegais à força para Ruanda e dificultar o processo de visto.

 

Texto e imagem: ABC News

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