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Ricardo arrasta a marca de Caim no tornozelo e deve subir nos palanques de tornozeleira

A Tornozeleira eletrônica tem qualquer semelhança com aquela marca bíblica que Jeová imprimiu na testa de Caim depois que matou Abel.

Ele deu as costas para a moralidade

A marca divina estigmatizou Caim entre os homens como castigo pelo crime que cometera, não permitindo que passasse despercebido na terra. Algo semelhante ao que acontece agora aos criminosos da Calvário que ganham o direito de circular, mas denunciados pelo equipamento eletrônico apontando o crime que os isolou do meio das pessoas de bem.

Na tarde de sábado passado, o ex-governador Ricardo Coutinho ganhou a marca de Caim no tornozelo e pode disputar as eleições municipais ostentando uma vistosa tornozeleira que parece nada significar muito menos constranger seus seguidores, dispostos carregá-lo em triunfo pelos palanques da vida.

Ricardo enterrou o discurso da moralidade pública

Se Caim matou Abel, Ricardo assassinou sua reputação com golpe mortal, o qual as urnas poderão mostrar, ao final da apuração, o estrago causado na sua imagem, caso tenha coragem de enfrenta-las.

Será um caso inusitado pelo menos na politica paraibana de um candidato preso por assaltar os cofres públicos fazer campanha arrastando o anátema cruel.

Mas como esta figura de poderes inomináveis já demonstrou não temer o repúdio social, não surpreenderia se partisse para o confronto das urnas, confiante na sua enorme capacidade de persuasão e no poder indiscutível que estabeleceu dentro do estado, onde os tentáculos de sua organização persistem, intocáveis, e prontos para agir quando acionados.Um exército adestrado na fraude eleitoral como sugerem certos episódios, onde cheques apreendidos evaporaram de processos, depois de confirmados pela Polícia Militar, aguarda apenas a senha para movimentar a máquina da corrupção, que funcionou azeitada nesses longos oito anos.

Eles vão brincar o carnaval de tornozeleiras

Ricardo seria um gênio do mal cuja capacidade não pode ser desmerecida nem subestimada haja vista os acontecimentos recentes, onde convenceu setores da Justiça de que pode permanecer solto sem representar ameaça aos delatores e testemunhas.

Mesmo tendo que usar tornozeleiras, adorno que pela serenidade com que as acolheu não lhe causou constrangimentos, Ricardo mantém a petulância dos que confiam na impunidade e na venalidade do eleitor, incapaz de resistir às famosas maquinetas, aquelas que definiram os rumos do último pleito para governador e que transformaram nulidades em celebridades políticas no abrir e fechar das urnas.

eles ainda mandam muito no Estado

Só o fato de permanecer solto mesmo que com tornozeleiras, não reduz nem limita a periculosidade do ex-governador capaz de driblar e neutralizar todas essas cautelares movido pela audácia que o caracteriza e que o faz ameaçar autoridades, como ficou demonstrado exaustivamente no bojo das investigações.

Não serão simples tornozeleiras que bandidinhos comuns costumam menosprezar, que vão tolher Ricardo Coutinho nem o irmão Coriolano, cujas forças policiais que comanda estão intocadas já que nunca identificadas, prontas para atuar ao menor estalo de dedos.

Ricardo está obrando e andando para essas medidas cautelares, que só os ingênuos comemoram. Sua força na máquina do Estado ainda é muito expressiva e demolidora e certos auxiliares de Governo não darão a mínima para João Azevedo e continuarão despachando nos hangares da vida.

É muito frágil a barreira montada para impedir os avanços e investidas de Ricardo no Governo. Principalmente, porque a unidade representada pelas ditas forças policiais continua intocada, com a mesma estrutura e o mesmo comando tão sinistras que nem mesmo o governado, sabedor da existência delas, tem coragem para desmontar.

Nem ele nem o Gaeco muito menos o STJ.

 

 

 

 

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