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Ricardo esnoba o PT depois que infiltrou Léo Bezerra na chapa de Cícero

Absolutamente despudorado o pragmatismo político da esquerda capitaneada pelo candidato do PT, Anísio Maia, ao suplicar o apoio do PSB de Ricardo Coutinho para disputar a prefeitura da capital.

Não bastante os desgastes sofridos pelas duas legendas, PT e PSB, a súplica do deputado estadual não só ignora esse desastre que destruiu a reputação da esquerda como realça uma dependência crônica ao que resta do patrimônio político de Ricardo.

Anísio reclama da ingratidão do Poderoso Chefão

Fazendo ouvido de mercador às súplicas do petista, Ricardo demonstra já estar satisfeito com o que conseguiu ao submeter o Cidadania impedindo que o partido dito do governador João Azevedo apresentasse candidatura própria, atrelando-se de forma cavilosa ao candidato de maior densidade eleitoral nesse cenário raquítico do momento político pessoense.

Ricardo despreza a pouca densidade política do PT e prefere pegar carona com Cícero pra chegar na Prefeitura

Ao não definir o apoio ao PT de Anísio Maia ignorando solenemente o convite para ocupar o lugar de vice e indicar a companheira Amanda, mais frágil e desconhecida eleitoralmente do que Estela e Cida ambas derrotadas no auge político do ex-governador, Ricardo revela ainda uma relativa tranquilidade quanto ao futuro, já resguardado na chapa construída pela subserviência e cumplicidade de alguns auxiliares do Governo e que resultou por transformar o seu mais aviltado adversário, Cícero Lucena, em companheiro de jornada política.

Foi na base do cochicho que os Bezerra embarcaram na chapa de Cícero

Para Ricardo já não há mais nada a fazer nessa campanha porque o seu grande objetivo já foi alcançado: retomar a prefeitura da capital de forma tão cavilosa que nem a reputada experiência de Cícero foi capaz de farejar.

Cícero já tem na sua chapa e ao seu lado por quatro anos caso vença as eleições – o que é provável -, um dos rebentos mais identificados com os projetos políticos de Ricardo absolutamente adestrado para obedecer e se necessário criar dificuldades tais que termine por alçá-lo a titularidade do cargo, porque cacife para trair tem de sobra até por razões genéticas.

Guerra diz que não manda sozinho no Cidadania

Cícero sequer ganhou as eleições e já está cercado e engessado pela tropa de choque de Ricardo graças a atuação manhosa do Cidadania nas pessoas de seus dirigentes maiores, diligentes e obedientes aos projetos do ex-governador cuja capacidade de submeter é avassaladora e aterrorizante fazendo com que antigos aliados tremam nas bases ao relembrar velhas e tenebrosas transações.

Teria sido com esse arquivo de falcatruas e cumplicidade que Ricardo arrastou para a sujeição gente de reputação vista como ilibada , mas não tão ilibada assim que ousasse resistir a chantagem patrocinada e revelada pelas investigações do Gaeco, quando e onde forças ocultas, por detrás das cortinas, aterrorizam e apavoram muita gente que gostava de arrotar coragem.

No Cidadania tem muita gente assim, borrando as calças, sujando os tapetes e renegando o passado de decência.

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