Rodrigo Lima lança “Espelho solar”, com Ithamara Koorax nos vocais e letra de João Cavalcanti
Após os lançamentos da trilha sonora do recente filme “Apenas Meninas” e de seu impactante álbum-solo “Saga” – com participações de Hermeto Pascoal, Raul de Souza, Ithamara Koorax, Anat Cohen, Hubert Laws, Don Sebesky e Mike Mainieri, aclamado pela revista DownBeat e em sites como All About Jazz e All Music Guide – o compositor, guitarrista e ator Rodrigo Lima retoma a produção autoral lançando um novo single, “Espelho Solar”, já disponível nas plataformas digitais. Com produção musical do renomado Arnaldo DeSouteiro para o selo JSR, a nova canção traz a sensualidade vocal de Ithamara Koorax interpretando a criativa letra de João Cavalcanti.
A sinergia musical entre Rodrigo e Ithamara – cantora que já soma 25 discos, atuando ao lado de nomes como Antonio Carlos Jobim, Luiz Bonfá, Marcos Valle, Ron Carter, John McLaughlin e o grupo Azymuth – vem sendo aprimorada há mais de dez anos em excursões por todo o país e exterior, incluindo apresentações em importantes festivais de jazz na Europa e na Ásia. Também uniram seus talentos nos premiados álbuns “Arirang” (gravado na Coréia do Sul) e “Opus Clássico”, na trilha sonora de “Apenas Meninas” em 2021 e outros projetos em andamento.
Este novo single, “Espelho Solar”, é um samba cheio de sutileza e malemolência, inspirado na Altinha, diversão tão presente nas praias cariocas a ponto de ser declarada patrimônio imaterial da cidade. “É a cara do verão na pandemia”, comenta Rodrigo. “Como bastam duas pessoas jogando, não provoca aglomeração. E a única coisa proibida é tocar na bola com as mãos, o que é ótimo para evitar a contaminação”.
“A canção foi uma encomenda da Ithamara”, revela Rodrigo Lima. “Chamei o João Cavalcanti, meu parceiro querido, para embarcar nesse convite e ele fez esta obra-prima poética a partir da altinha, um jogo onde não há perdedor, jogado de frente para o nosso “espelho solar” e que faz os jogadores virarem criança outra vez”, vibra o autor, para quem a nova música se revela como “uma ode à beleza da vida e ao despojamento carioca, um pacote de palavras em forma de presente para quem está pronto e aberto para o belo, para a poesia”, conclui. A levada rítmica da canção se inspira no amor de Antonio Carlos Jobim pelas praias cariocas, especialmente evidente em canções como “Wave”, “Tide”, “Surfboard” e, claro, “Garota de Ipanema”.
Com uma carreira multifacetada, Rodrigo Lima trabalha também com a banda “Chicas”, com a qual se apresentou nos projetos “Gonzaguinha 70 anos” (ao lado de nomes como Elza Soares, Ivan Lins, Paulinho da Viola e Zizi Possi), “Em Tempo de Crise Nasceu a Canção” e “Chicas Celebram Jorge Mautner”.
Bacharel em violão pela UNI-RIO, o músico tem se destacado na composição de trilhas sonoras para teatro, cinema e TV, e na direção musical de espetáculos cênicos.
Como ator, excursionou por todo o Brasil com “Bem Sertanejo”, musical de enorme sucesso estrelado por Michel Teló, fez parte do elenco dos espetáculos “Samba Futebol Clube” e “Gilberto Gil, Aquele Abraço – O Musical”, além de ter integrado o elenco da novela infantil “Gaby Estrella”, indicada ao prêmio Emmy.
Para o cinema, produziu e compôs (também com João Cavalcanti) a música tema do filme “Eu Sou Mais Eu”, de Pedro Amorim, e a trilha sonora completa do documentário “Apenas Meninas”, dirigido por Bianca Lenti e atualmente em exibição no canal HBO, com o álbum da trilha recém-lançado em todas as plataformas digitais no final de 2021.
Para a TV, compôs trilhas para “Globo Ciência” (Rede Globo), “Detetives da História” (History Channel), “Coleções” (SESC TV), “Homobrasilis” (Canal ARTE 1), “Imortais da Academia”, “Geografia do Movimento” e “No Caminho do Bem” (Canal CURTA!); e, para o canal Futura, “Caminhos da Energia”; “Mulheres de Negócios”; “Cooperar é um bom Negócio” e três temporadas da série “O Bom Jeitinho Brasileiro”.
Assinou a direção musical de mais de 40 espetáculos teatrais, com destaque para “Comoção” (indicado ao Prêmio Shell na categoria “Música”, em 2003) e “Maria Borralheira” (indicado ao Prêmio Maria Clara Machado).