Sargento expulso dos Democratas é acolhido no PSL de braços abertos pelo capitão Jaerson
A curiosidade sobre um certo fundo partidário terminou numa estranha expulsão de um pré-candidato a vereador em Bayeux, terra de muitos mistérios, onde a transparência afundou no mangue e nunca mais foi vista nem encontrada. Dizem que a curiosidade matou o macaco e ontem ela fez mais uma vítima na pessoa do pré-candidato sargento Petruci, despejado dos Democratas de Bayeux, às vésperas das convenções, pelo presidente e candidato a prefeito do partido, Capitão Antônio.
Em um comunicado insólito para os padrões da política, capitão Antônio informou ao sargento o seu desligamento do projeto que comanda em Bayeux, irritado com a curiosidade do companheiro sobre como seria a divisão do fundo partidário.
Em tom solene e magoado, o capitão ofendido num ato de tirania explicita desligou o sargento negando-lhe a legenda para disputar um mandato de vereador na cidade cuja atividade politica chafurda num lamaçal maior do que os mangues que margeiam o município.
O gesto truculento do capitão Antônio teve imediata repercussão nas redes sociais e muitos grupos se solidarizaram com o sargento Petruci ressaltando que, mesmo antes de disputar as eleições o candidato dos Democratas deu uma demonstração de como pretenderia governar a cidade: decepando cabeças.
O sargento, porém, não ficou ao relento e ontem mesmo foi amparado por outro capitão de índole verdadeiramente democrata, o candidato a prefeito pelo PSL, Jaerson Silva: Petruci recebeu apoio para sua pretensão de disputar o mandato de vereador.
Acolhendo o companheiro de farda violentamente expulso dos Democratas, o capitão Jaerson enfatizou que no PSL não existem zonas nebulosas, e tudo transcorre com transparência reproduzindo do partido o que será sua gestão, caso o eleitor de Bayeux aceita seu programa de Governo nas urnas.
“Somos transparentes”, afirmou o capitão de índole democrata.