Semana Nacional da Conciliação começa com 85% de acordos em processos
Segundo dados do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) Cível de João Pessoa, até às 10h30 desta segunda, foram feitos 85% de acordos nas ações de competência cível que foram para audiências previamente agendadas. Para o desembargador, a Semana Nacional da Conciliação é um momento importante para destacar a política judiciária de métodos consensuais, com um enfoque na atuação dos cidadãos e empresas, para tratamento mais adequado ao litígio que os envolve. “O Nupemec realizará audiências presenciais e virtuais, durante toda essa semana, reafirmando o seu compromisso no sistema multiportas de acesso à solução dos processos, sempre com apoio incondicional do Presidente do Tribunal, desembargador João Benedito da Silva”, afirmou José Ricardo Porto.
Conforme a coordenadora do Cejusc Cível da Capital e titular da 8ª Vara Cível, Renata da Câmara Pires Belmont, “todas as varas cíveis foram estimuladas a participar dessa Semana Nacional, enviando processos para o nosso Cejusc Cível, no esforço conjunto de aproximar a sociedade do sistema judicial paraibano e de possibilitar uma solução processual através do diálogo”.
O juiz Ricardo Freitas com Herbert Lisboa e servidoras
Conforme os números do Nupemec-TJPB, para esta Semana, estão pautadas 841 audiências em 40 unidades judiciárias de 23 comarcas do TJPB, com destaque para o grande número de sessões de processos extrajudiciais – ações que ainda não foram formalizadas perante o Judiciário.
Cejusc de Família – Quem também participou da abertura da Semana Nacional da Conciliação foi o diretor do Fórum Cível e juiz da 4ª Vara Cível da Capital, José Herbert Lisboa. O magistrado visitou o Cejusc de Família, coordenado pelo juiz Ricardo Freitas. O juiz-diretor afirmou que “a Semana é extremamente relevante para o Sistema de Justiça, porque reforça a política de estímulo à resolução pacífica de conflitos, aliviando o Judiciário com economia de tempo e recursos. Além disso, o projeto promove a cultura da conciliação no Brasil”, pontuou.