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Sobe para 332 número de alunos da UFPB com intoxicação alimentar

Após receber diversas denúncias sobre casos de intoxicação alimentar, as equipes de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), estão acompanhando a situação dos estudantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que teriam adoecido após se alimentarem no Restaurante Universitário (RU) do Campus I da instituição, localizado em João Pessoa.

Até o começo da manhã desta terça-feira (18), 332 alunos relataram sintomas de Doença Transmitida por Alimentos (DTA) e, 31 procuraram serviços médicos no Município. A situação está sendo acompanhada pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), setor que compõe a Gerência de Vigilância Epidemiológica, além da Gerência de Vigilância Sanitária da Capital (GVS).

Ainda na segunda-feira (17) o CIEVS iniciou a investigação de campo, por meio do acompanhamento individual dos que adoeceram. Também será feita a coleta de amostras biológicas para identificação do patógeno e correlação com as análises bromatológicas realizadas pela Vigilância Sanitária que, por sua vez, realizou inspeção no local para apuração de possíveis descumprimentos de normas higiênico-sanitárias.

Durante a inspeção, os fiscais da GVS identificaram não conformidades no local, como o acondicionamento em temperatura inadequada de mais de 100 litros de polpa de suco.

“A empresa que administra o resturante da UFPB foi notificada pela Vigilância Sanitária para, no prazo de 15 dias, promover as adequações que vão desde a realização de manutenção corretiva de equipamentos de refrigeração até a rigorosa higienização de equipamentos e utensílios, dentre outras. A equipe de fiscalização da GVS também realizou o descarte das polpas de suco acondicionadas de forma incorreta”, explica Victor Viana, gerente de Vigilância Sanitária da Secretaria de
Saúde.

Adoecimento – Um surto de Doença Transmitida por Alimento é caracterizado pela presença de duas ou mais pessoas apresentando sintomas após a ingestão de líquidos ou alimentos de uma mesma procedência. O principal quadro das DTAs é a doença diarreica aguda.

“É importante destacar à sociedade que os surtos de DTA precisam ser informados as autoridades sanitárias locais imediatamente, até 24 horas, para que se possa dar início a todos os procedimentos epidemiológicos, reunindo as informações necessárias para seu controle, coletando amostras biológicas para identificação do agente etiológico, identificando a população de risco, os fatores associados, a provável fonte de infecção/contaminação e propor as medidas de prevenção e controle, mitigando os danos e evitando que surjam novos surtos”, destaca a gerente de vigilância epidemiológica da SMS, Danielle Melo.

Assistência – Em casos de infecção alimentar, a população pode buscar assistência nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que funcionam 24h. As unidades estão localizadas nos bairros de Manaíra, (UPA Oceania), Valentina, Cruz das Armas, Bancários.

 

Foto: Reprodução/site da UFPB

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