A taxa de mortalidade materna continua em queda na Paraíba. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a redução foi em mais de 70% comparando com os números do mesmo período de 2021. De janeiro a julho de 2022, o estado registrou 14 óbitos maternos. No ano anterior, o acumulado foi de 52 mortes. Ações do órgão, como a criação do Centro Estadual de Regulação Hospitalar (CERH) para a obstetrícia, colaboraram para essa significativa diminuição.
O CERH ampliou os serviços, em março deste ano, para atuar na obstetrícia. O serviço funciona regulando leitos na linha materno-infantil, o que torna o processo mais rápido e seguro. A secretária de Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, explica que o objetivo da regulação para este público é canalizar as solicitações de forma a disponibilizar o leito para as usuárias e assim, organizar o fluxo e reduzir os índices de mortalidade materna.
“A unificação do fluxo de regulação torna o processo mais equânime e oportuno, pois pode prestar a assistência aos casos graves o quanto antes, reduzindo o tempo de espera. O único meio de desafogar os grandes centros como João Pessoa e Campina Grande é trabalhando com a regionalização da saúde. O trabalho da regulação está facilitando muito. Estamos conseguindo atender à população e o resultado estamos vendo na grande redução da mortalidade materna como é observado”, pontua.
A rede materno-infantil da Paraíba possui 13 hospitais de referência em todo o estado, com salas de parto equipadas e leitos de Unidades Intensivas Neonatais, e trabalha no acompanhamento do pré-natal ao puerpério, levando a garantia da saúde à população paraibana.
Morte materna é o óbito de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez.
Com assessoria
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