UFPB sobe no ranking das melhores universidades da América Latina e Caribe
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) subiu no ranking QS das melhores universidades da América Latina e do Caribe. Foi uma discreta subida, passando do 112º lugar para 101º. A USP subiu para o primeiro lugar. Outras 33 universidades brasileiras também melhoraram suas posições na lista da QS Quacquarelli Symonds, especialista global em educação superior (veja no final da matéria quais as que subiram, as que desceram e as que se mantiveram).
Unesp, Universidade Federal de Minas Gerais, PUC-Rio, Universidade de Brasília e a Universidade Federal de São Paulo também estão entre as que melhoraram suas classificações em relação ao levantamento anterior.
Ao todo, o Brasil colocou 97 universidades na lista —mais do que qualquer outro país no ranking. Dessas, 35 subiram na tabela, enquanto 31 desceram. As outras 31 universidades ficaram estáveis em sua classificação ou faixa. A partir da posição 150, as universidades são agrupadas por faixa de classificação.
Veja o sobe e desce das universidades brasileiras:
Quem subiu?
USP – 2º lugar para 1º
Unicamp – 5º lugar para 3º
Unesp – 11º lugar para 10º
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – 16º lugar para 14º
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) – 19º lugar para 17º
Universidade de Brasília (UnB) – 26º lugar para 25º
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – 28º lugar para 27º
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – 31º lugar para 30º
Universidade Federal Fluminense (UFF) – 61º lugar para 55º
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) – 63º lugar para 61º
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) – 68º lugar para 65º
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – 81º lugar para 70º
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) – 87º lugar para 85º
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – 88º lugar para 86º
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) – 98º lugar para 90º
Universidade Federal do ABC (UFABC) – 98º lugar para 95º
Universidade Estadual de Maringá – 103º lugar para 97º
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) – 112º lugar para 101º
Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) – 109º lugar para 107º
Universidade Presbiteriana Mackenzie – 132º lugar para 112º
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – 119º lugar para 118º
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – 123º lugar para 119º
Universidade Federal do Pará (UFPA) – 125º lugar para 121º
Pontifícia Universidade Católica do Campinas (PUC-Campinas) – 181-190º lugar para 151-160º
Universidade de Fortaleza – 161-170º lugar para 151-160º
Universidade Estadual de Feira de Santana – 251-300º lugar para 171-180º
Universidade Federal do Amazonas (Ufam) – 201-250º lugar para 181-190º
Universidade Federal do Pampa – 191-200º lugar para 181-190º
Universidade Paulista (Unip) – 251-300º lugar para 201-250º
Universidade Estadual do Norte Fluminense – 251-300º lugar para 201-250º
Universidade de Passo Fundo – 251-300º lugar para 201-250º
Universidade de Santa Cruz do Sul – 301-350º lugar para 201-250º
Universidade Federal do Piauí (UFPI) – 351-400º lugar para 251-300º
Universidade Veiga de Almeida – 351-400º lugar para 301-350º
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) – 351-400º lugar para 301-350º
Quem desceu?
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – 17º lugar para 18º
Universidade Federal do Paraná (UFPR) – 32ª lugar para 37º
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – 47º lugar para 48º
Universidade Federal do Ceará (UFC) – 59º lugar para 69º
Universidade Federal da Bahia (UFBA) – 67º lugar para 73º
Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) – 75º lugar para 91º
Universidade Federal de Viçosa (UFV) – 86º lugar para 93º
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – 100º lugar para 110º
Universidade Estadual de Londrina (Uel) – 105º lugar para 111º
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – 107º lugar para 114º
Universidade Federal do Rio Grande (Furg) – 119º lugar para 120º
Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) – 115º lugar para 129º
Universidade Federal de Itajubá (Unifei) – 127º lugar para 134º
Universidade Federal de Sergipe (UFS) – 145º lugar para 146º
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) – 140º lugar para 147º
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) – 147º lugar para 150º
Universidade Federal de Goiás (UFG) – 144º lugar para 151-160º
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) – 151-160º lugar para 161-170º
Universidade Federal de Alagoas (Ufal) – 141º lugar para 171-180º
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) – 171-180º lugar para 181-190º
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – 171-180º lugar para 191-200º
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) – 191-200º lugar para 201-250º
Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – 181-190º lugar para 201-250º
Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) – 201-250º lugar para 251-300º
Universidade Estadual de Goiás – 251-300º lugar para 301-350º
Universidade Nove de Julho (Uninove) – 251-300º lugar para 301-350º
Universidade Potiguar – 251-300º lugar para 301-350º
Universidade Regional de Blumenau – 301-350º lugar para 351-400º
Universidade do Vale do Paraíba – 301-350º lugar para 351-400º
Universidade Salvador – 301-350º lugar para 351-400º
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – 351-400º lugar para 401+
Quem manteve a posição?
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – 8º lugar
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – 23º lugar
Universidade Federal de Lavras (Ufla) – 115º lugar
Universidade Federal de Alfenas (Unifal) – 150º lugar
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) – 151-160º lugar
Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) – 201-250º lugar
Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) – 201-250º lugar
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná – 201-250º lugar
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – 201-250º lugar
Universidade Católica Dom Bosco – 201-250º lugar
Universidade Federal de Roraima (UFRR) – 201-250º lugar
Universidade do Estado da Bahia (Uneb) – 201-250º lugar
Universidade de Pernambuco – 251-300º lugar
Universidade Federal do Acre (Ufac) – 251-300º lugar
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) – 251-300º lugar
Universidade de Ribeirão Preto – 251-300º lugar
Universidade de Caxias do Sul – 251-300º lugar
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – 251-300º lugar
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) – 251-300º lugar
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) – 251-300º lugar
Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) – 251-300º lugar
Universidade Vila Velha – 301-350º lugar
Universidade Luterana do Brasil – 301-350º lugar
Universidade do Vale Itajaí – 301-350º lugar
Universidade Estadual do Maranhão (Uema) – 301-350º lugar
Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) – 351-400º lugar
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) – 351-400º lugar
Universidade Anhembi Morumbi – 351-400º lugar
Universidade Positivo – 351-400º lugar
Universidade de Taubaté – 401+
Centro Universitário Ritter dos Reis – 401+
Maioria no topo é pública
O Brasil tem 13 instituições entre as 50 melhores da América Latina e Caribe — 12 delas públicas.
“O sucesso do Brasil é fundamentado no excelente conhecimento do corpo docente e pelo desempenho excepcional em pesquisa, tanto em termos de volume quanto de colaboração e qualidade”, diz a QS.
A qualidade de seu corpo docente é evidenciada pelo número de professores com doutorado, no qual nove das 10 universidades com as maiores pontuações são brasileiras.
QS, em comunicado
No critério de produção científica/publicação por docente, as cinco principais são do Brasil.
Considerando só a reputação acadêmica, o Brasil tem três das dez melhores de América Latina e Caribe. O país se destaca também no critério da rede internacional de pesquisa: seis no top 10.
Quais os critérios do QS World University Rankings 2024
A classificação da QS usa cinco critérios básicos: impacto e produtividade da pesquisa, compromisso docente, empregabilidade, impacto online e internacionalização.
Cada aspecto tem um peso na nota. As médias são definidas com base na reputação acadêmica da instituição (30% da nota), reputação do empregador (20%), proporção de docentes por aluno (10%), professores com doutorado (10%), rede internacional de pesquisa (10%), citações por artigo (10%), artigos por corpo docente (5%) e impacto na internet (5%).
* Redação, com UOL