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Veneziano admite postular, novamente, vice-presidência do Senado

O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, admitiu que seu nome está posto, para discussão, numa eventual chapa para a Mesa do Senado, novamente ao lado do senador Rodrigo Pacheco. Segundo ele, a definição do MDB pela primeira-vice-presidência, em caso de vitória de Pacheco, atende ao critério da proporcionalidade na ocupação da Mesa Diretora e disse que seu nome está à disposição. “Não nego a nossa postulação, mas não é uma decisão pessoal, cabe ao grupo dos 10 senadores fazer essa escolha”, afirma.

Veneziano elogia Pacheco e considera que ele cumpriu um eficiente, efetivo e produtivo papel à frente do Senado nos últimos dois anos. “Ele teve um comportamento à frente das atribuições do cargo extremamente elogiosas e louváveis, tanto politicamente, em especial quando teve que posicionar a Casa e o Parlamento em defesa das nossas instituições e dos momentos delicados, como em 2021 (segundo ano da pandemia da Covid-19), principalmente. E ele sempre foi firme na defesa da democracia, dos seus postulados e dos seus princípios. Levando isso em consideração, a escolha de Rodrigo é muito segura e sensata”, defende.

O vice-presidente do Senado também enaltece Pacheco pela vigilância em temas como a confiança do processo eleitoral, no que diz respeito à defesa das urnas eletrônicas, e considera que, legislativamente, teve a competência de dar dinâmica à Casa na deliberação sobre matérias importantes. “São diversas as matérias, mesmo num período em que nós tivemos a pandemia, com as limitações de um trabalho eminentemente presencial. Mas a presidência soube administrar e avançamos as pautas enfrentadas, fossem estas de iniciativa parlamentar ou do Executivo”, destaca.

O outro postulante à presidência da Mesa é o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN). Em entrevista ao Jornal Gazeta do Povo, Veneziano avalia que Pacheco pode repetir, ou até mesmo ampliar, a votação que obteve na eleição de 2021, de 57 votos. Ele sustenta, porém, que o próprio presidente da Casa e sua base de apoio atuarão ao longo dos próximos 15 dias para consolidar votos e convencer indecisos, visando assegurar um eventual sucesso no pleito.

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