Vereadores da oposição fazem nova “queda de braço” com prefeito e protocolam duas CPIs
Vereadores de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande protocolaram pedidos para criação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI). Eles querem investigar eventuais irregularidades na pasta da Saúde e na contratação de empréstimos na gestão do prefeito Bruno Cunha Lima (União). As comissões receberam as assinaturas de 13 parlamentares oposicionistas, mas oito já seriam suficientes.
A oposição também desconfia de ilegalidades na exoneração em massa de todos os ocupantes de cargos comissionados e funções gratificadas, como também de todos os contratos emergenciais por excepcional interesse público, integrantes da estrutura organizacional da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Municipal.
Os parlamentares, no documento, afirmam que o ato de exonerações não teve a intenção de “enxugar os gastos públicos, mas de forma fraudulenta adequar momentaneamente as contas do Município às diretrizes da LRF para obter a concessão do um vultuoso empréstimo financeiro junto ao Fonplata”.
Os parlamentares também aprovaram a CPI para investigar o que supõem ser uma fraude em um pregão eletrônico que contratou a empresa Lampppit Solutions Tecnologia LTDA, de Fortaleza-CE no valor de quase R$ 13 milhões, para modernização tecnológica na Secretaria de Saúde, do programa Saúde de Verdade. Os vereadores, para justificar essa Comissão, argumentaram problemas apontados por auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB). Na argumentação, eles afirmam que foi possível constatar diversas falhas e irregularidades, entre elas, o fato de que a empresa foi criada após sucessivas extinções de outras empresas, conforme indicado pela auditoria.
Giovannia Brito para o Jornal A União