Violência contra as mulheres é repudiada em todo o Brasil com exceção de Bayeux
O triste episódio do DJ Ives, que aparece em vídeo agredindo a esposa diante da filha de meses e de testemunhas, recebeu repúdio violento da sociedade brasileira, além de represálias que afetaram a sua atividade profissional como a quebra do contrato com a empresa que promovia sua carreira artística, indignada com as cenas de violência e covardia protagonizadas pelo artista.
A intensa e imediata reação da sociedade demonstra o quanto o brasileiro já se conscientizou da urgente necessidade de se repudiar com veemência esse tipo de atitude criminosa, que vilipendia a mulher da forma mais abjeta e cruel, além de covarde.
O presidente da Câmara Municipal da capital, vereador Dinho, partiu na frente das manifestações de repúdio que correu o país, e a tentativa do artista de retirar da internet as cenas de barbarismo e selvageria foi negada pela atenta e sintonizada magistrada cearense, onde ocorreu o fato delituoso, inflexível na sua decisão de autorizar que a covardia do DJ permaneça nas redes como um protesto e um anátema à violência praticada por ele.
Bayeux na contramão
O episódio repugnante da mulher sendo covardemente agredida ensejou um paralelo triste com a realidade do indigitado município de Bayeux, onde agressores, aliciadores e assediadores de mulheres são reverenciados nas redes sociais, recebidos e acolhidos com distinção por autoridades dos poderes constituídos numa demonstração de promiscuidade que coloca a cidade na contramão dos valores morais e éticos, que norteiam o resto do país.
As agressões tipificadas na Lei Maria da Penha não se restringem apenas as físicas, elas englobam também as agressões morais, que seriam as mais frequentes, revestidas de humilhações e assédios, que atentam contra a dignidade feminina.
É triste ver a forma como Bayeux ignora solenemente esses valores e as leis em defesa das mulheres, quando se acompanha nas redes sociais o clamor fétido das hienas, uivando em homenagem a esses criminosos nacionalmente repudiados, mas que na cidade recebem os aplausos e elogios de uma turba paga regiamente para apoiá-los, mesmo que afrontando a dignidade coletiva.
Pode-se até entender essa canalha rasteira destituída de qualquer resquício de valores morais, e que tem por divindade o dinheiro, venha de onde vier contanto que satisfaça seus instintos bestiais.
À canalha a indiferença e o desprezo, mas, às autoridades constituídas é preciso chamá-las aos carreteis para saber o que une o joio e o trigo ou se tudo já é joio como aparenta ser pela desfaçatez com que abraçam e se relacionam a essa corja de agressores e vilipendiadores da dignidade feminina.
Quando se assiste uma prefeita e uma juíza responsável pela defesa dos direitos das mulheres, sentarem e confraternizarem com um renomado contraventor, reputado aliciador e recorrente assediador de menores, é chegada a hora de indagar aos escalões mais altos da Justiça e do Ministério Público, o que existiria por trás dessas relações, já com cheiro de conluio.
Bem que a magistrada de Bayeux podia se espelhar no vigoroso e providencial exemplo da colega cearense, conectada com os valores morais, que norteiam a sociedade brasileira, onde as tristes exceções seriam Bayeux e a digníssima representante do Judiciário paraibano na comarca.
Será que o TJPB ainda tem Corregedoria? Por todas as evidências está faltando no mínimo recato a Justiça paraibana, instalada em Bayeux.
E quanto a esses delinquentes, não terem inquéritos e processos instaurados, fica por demais evidenciadas as razões.
Bayeux precisa de intervenção urgente.
https://www.youtube.com/watch?v=tw84s0FEpJg