Virgulino se entope com cocaína encontrada no avião do presidente e não sabe explicar se Bolsonaro pode ou não ser chamado de traficante
Não podia ser mais constrangedora a batida em retirada da reunião remota promovida pela Assembleia legislativa do que a do deputado fanfarrão Walber Virgulino.
Admoestado pelos colegas de Legislatura, onde e quando todos fizeram restrição ao seu comportamento agressivo e desrespeitoso ao governador do estado, a maior autoridade dos paraibanos, eleito pelo sufrágio universal, Walber Virgulino foi contemplado com adjetivos que enfatizaram sua conduta rasteira ao acusar o governador de participar do roubo de uma carga de arroz.
Deputados como Wilson Filho, Hervázio Bezerra, João Gonçalves entre outros chamaram de irresponsável o deputado oposicionista e salientaram que, pela violência das acusações sem procedência podia ser alvo de sanções penais.
O próprio governador João Azevedo classificou a conduta do deputado de marginal diante da gravidade das acusações infundadas salientando que, quem difunde ou produz informações mentirosas é marginal.
Depois de empanturrar as redes sociais com chacotas e calúnias contra o governador João Azevedo a respeito da carga de arroz roubada localizada em um depósito da secretaria de Administração Penitenciária pela Polícia Civil e antecipar julgamento sobre um fato ainda sendo investigado, o açodado deputado não resistiu à lógica dos argumentos do colega Wilson FILHO, quando este perguntou se podia chamar de traficante o presidente Bolsonaro, já que fora encontrado cocaína no avião presidencial, algo em torno de 40 kg da pasta.
Wilson criticava a postura do colega que, de tão irresponsável e leviana se torna passível de ações penais por infâmia, calúnia e injúria, o que não estaria descartado tal a gravidade do que foi difundido pelo oposicionista nas redes sociais.
Sem ter como responder a indagação do colega petebista sobre taxar ou não Bolsonaro de traficante, Walber optou por se evadir evitando se pronunciar sobre se é cabível responsabilizar o presidente pela droga encontrada no avião presidencial.
Segundo Santiago, a lógica de Walber Virgulino para condenar o governador João Azevedo serviria para condenar também o presidente.
Walber pensou tirar lã do episódio do arroz e saiu tosquiado.